domingo, 18 de março de 2012

Amiúde

Que coração que nada!
Hoje trago em meu peito
Um vazio sem medida
Tal pedaço foi perdido
Nas mãos de de um certo amor
Que pegou, botou no bolso
E sem ele me deixou
Nem sei se hoje ainda bate
Mas aqui esse buraco
Hoje geme, chora e late
Pra ter de volta o pedaço
Onde vê uma completude.

Há um certo segredinho
Um pouquinho amiúde:
Nem é o meu coração
Que me faz sentir vazia
É o coração daquela
Que em meu peito fez folia
E ficou batendo forte,
Me levou de sul ao norte
Com um riso de alegria
E que hoje, longe dela
Esse peito sem tramela
Vive na melancolia.

Manu Preta



Nenhum comentário:

Postar um comentário